Página InicialSobreBlogContato
Fale Conosco:
Icone de contato

(13) 4101-0010

Icone de contato

contato@hexagon.pro

Blog

Ícone de página

A relação entre navegação autônoma e a digitalização da cadeia de suprimentos marítima

03/03/2023

Compartilhe nas redes sociais:

http://3.143.103.43:1337

A digitalização da cadeia de suprimentos marítima tem sido uma tendência crescente nos últimos anos, com muitas empresas adotando tecnologias avançadas para melhorar a eficiência e a eficácia de suas operações.

Uma das tecnologias emergentes que tem chamado a atenção da indústria é a navegação autônoma, que pode ter um impacto significativo na digitalização da cadeia de suprimentos marítima.

Neste artigo, exploraremos a relação entre navegação autônoma e a digitalização da cadeia de suprimentos marítima, discutindo os benefícios e desafios dessa tecnologia e seu papel na transformação da indústria marítima.

O papel da navegação autônoma na digitalização da cadeia de suprimentos marítima

A navegação autônoma é uma tecnologia emergente que tem o potencial de transformar a indústria marítima.

Um estudo publicado pela consultoria McKinsey mostra que a navegação autônoma pode trazer benefícios significativos para a cadeia de suprimentos marítima.

De acordo com o estudo, sua implementação, pode reduzir os custos operacionais em até 20%, além de:

  • aumentar a eficiência das operações,
  • reduzir o tempo de espera nas docas,
  • melhorar a segurança da navegação.

Além disso, outro estudo realizado pela consultoria Roland Berger afirma que ela pode ser um fator-chave na digitalização da cadeia de suprimentos marítima.

A pesquisa indica que a tecnologia pode ajudar a simplificar e agilizar a logística, reduzindo os erros humanos e melhorando a precisão das operações.

Isso pode resultar em um melhor planejamento e controle da cadeia de suprimentos, o que pode levar a uma maior eficiência e redução de custos.

No entanto, a navegação autônoma também apresenta desafios significativos.

Um estudo publicado pela Universidade de Stanford destaca que a regulamentação e segurança da navegação autônoma ainda são questões a serem resolvidas.

As autoridades reguladoras precisam garantir que as embarcações autônomas cumpram as normas de segurança e operação estabelecidas.

Além disso, há preocupações em relação à privacidade e segurança dos dados, uma vez que a navegação autônoma exige a coleta e processamento de grandes quantidades de informações.

Benefícios e desafios da implementação da navegação autônoma na indústria marítima

A navegação autônoma pode oferecer benefícios significativos para a indústria marítima, mas sua implementação também apresenta desafios.

O lado bom é que está tecnologia pode reduzir significativamente os custos operacionais da indústria marítima, aumentando a eficiência das operações e reduzindo o tempo de espera nas docas.

Além disso, a tecnologia pode melhorar a segurança da navegação, reduzindo a probabilidade de erros humanos.

Por outro lado, é preciso considerar que a tecnologia ainda é relativamente nova e há pouca regulamentação e orientação sobre sua implementação segura.

Isso pode levar a preocupações com a segurança das embarcações, bem como com a privacidade e segurança dos dados que são coletados e processados. Sem falar, é claro, nos desafios para os trabalhadores da indústria marítima.

Embora a tecnologia possa reduzir os custos operacionais, ela também pode levar à perda de empregos para trabalhadores que anteriormente eram responsáveis pela operação e manutenção de embarcações.

O impacto da navegação autônoma na redução de custos operacionais e na melhoria da eficiência logística

Um estudo realizado pela consultoria PwC indica que a navegação autônoma pode melhorar a eficiência logística em até 30%.

Segundo o estudo, a tecnologia pode ajudar a simplificar e agilizar a logística, reduzindo os erros humanos e melhorando a precisão das operações.

Isso pode resultar em um melhor planejamento e controle da cadeia de suprimentos, o que pode levar a uma maior eficiência e redução de custos.

Estudo de caso

Um estudo de caso recente que demonstra o uso bem-sucedido da navegação autônoma na indústria marítima foi realizado pela Rolls-Royce em parceria com a empresa norueguesa de transporte marítimo Massterly.

A Massterly usou uma embarcação autônoma da Rolls-Royce, chamada de "Yara Birkeland", para transportar fertilizantes entre as fábricas da Yara, na Noruega.

A embarcação tem capacidade para transportar até 120 contêineres e é totalmente elétrica, o que a torna ecologicamente correta.

A navegação autônoma da Yara Birkeland foi desenvolvida pela Rolls-Royce, utilizando uma combinação de tecnologias, incluindo radares, câmeras e sistemas de posicionamento.

A embarcação também é equipada com sensores para detectar outros navios e obstáculos e para garantir a segurança da navegação.

O transporte autônomo da Yara Birkeland pode trazer vários benefícios, incluindo a redução dos custos operacionais e a melhoria da eficiência logística.

Além disso, a embarcação autônoma também pode reduzir as emissões de CO2 em até 40% em comparação com embarcações convencionais.

O projeto da Yara Birkeland é um exemplo importante do potencial da navegação autônomana indústria marítima.

Embora ainda haja desafios a serem superados, como a necessidade de regulamentação e orientação sobre sua implementação segura, o projeto mostrou que a tecnologia pode ser usada de forma bem-sucedida para transportar carga entre as fábricas da Yara na Noruega.

Regulamentação e segurança na navegação autônoma: o que precisa ser feito para garantir a confiabilidade da tecnologia

Embora existam diretrizes de segurança marítima que abordam a navegação autônoma, ainda não há uma regulamentação específica para essa tecnologia.

Para garantir a confiabilidade da navegação autônoma, é necessário definir padrões claros para o projeto, construção e operação dessas embarcações.

É preciso determinar requisitos técnicos, de segurança, ambientais e de comunicação, bem como especificar as responsabilidades dos fabricantes, proprietários e operadores de embarcações autônomas.

Além disso, é necessário estabelecer uma estrutura regulatória que permita a implementação segura e confiável.

Isso inclui a criação de um órgão regulador que possa desenvolver e aplicar normas e regulamentos para a navegação autônoma, bem como monitorar e fiscalizar o cumprimento dessas normas.

A colaboração entre a indústria marítima e os órgãos reguladores é crucial para desenvolver uma regulamentação que atenda às necessidades de segurança e confiabilidade desta tecnologia.

Está regulamentação também deve ser flexível o suficiente para permitir a inovação e o desenvolvimento contínuo da tecnologia.

Considerações Finais

A navegação autônoma tem o potencial de transformar a cadeia de suprimentos marítima, tornando as operações mais seguras, eficientes e sustentáveis.

No entanto, para que isso aconteça, é preciso superar os desafios que essa tecnologia apresenta, como a regulamentação e segurança da navegação autônoma e a privacidade e segurança dos dados.

À medida que a indústria marítima avança em direção à digitalização, a navegação autônoma pode se tornar uma peça chave nesse processo, oferecendo benefícios significativos.

Compartilhe nas redes sociais:

Notícias relacionadas

22/09/2023

Entendendo a gestão portuária nacional

15/09/2023

Agenciamento digital de cargas: a realidade no Brasil

01/09/2023

Conheça os 03 maiores portos do Brasil

Veja todos os posts